A maior e mais velha história já contada

08fev08

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1) Introdução
Zeitgeist  fala de várias coisas; desde os profundos medos humanos até a exploração destes medos por outros homens. É um filme soberbo, na medida em que nos leva à reflexão do que somos, porquê assim somos, quais as ‘amarras’ emocionais ou mentais à que estamos sujeitos, quem nos impõe tais amarras, etc.

Tece ele uma teia de conspiração (e olha que não sou lá muito ‘chegada’ a teorias conspiratórias, sempre as achei meio paranóicas):

1ª – Na primeira parte fala ele sobre a religião. Após descortinar o Cristianismo, derrubando os muros de mentiras que durante séculos/milênios foram levantados em torno dele para protegê-lo de um olhar mais crítico, o filme explica como esta doutrina como esta doutrina foi criada e imposta ao Mundo,
2ª – Na segunda parte fala ele do terrorismo. Mencionando especificamente o ‘atentado’ de 11 de setembro , defende que foi um ato cometido pelo próprio governo americano, com o fim específico de, impingindo terror à população, conseguir aprovar leis que resultaram na retirada de direitos individuais; explica como são os meios de comunicação utilizados para deflagrar o terror, como a mídia de entreternimento busca exatamente ‘entreter/distrair’ as massas para que elas não se dêem conta do que de real está ocorrendo no mundo;
3ª – Na terceira parte fala de economia mundial. Relaciona os inúmeros meios criados para que os humanos fossem ‘ordenhados’ em seus recursos, como a riqueza oriunda do trabalho dos homens são usurpadas, seguindo qual fluxo de rio em direção à uma represa particular.

Já assisti ao filme todo umas cinco vezes, já li montes e montes de críticas, a maioria delas ordinárias (no sentido de comuns), mas outras, não obstantes discordantes, extremamente interessantes.

Resolvi escrever sobre ele, é, no mínimo, excelente exercício mental. Como já afirmei outrora, sei que não domino esta arte, mas sigo tropeçando, tropegando….

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5 Responses to “A maior e mais velha história já contada”

  1. Compartilho da idéia de manipulação de massas. Compartilho dos plágios. Compartilho da necessidade de purificação proposta pelas “religiões”. Compartilho com a busaca da verdade como autoridade e não da autoridade como verdade. Compartilho do fenômeno astro-teológico. Entretanto, como psicanalista, além de teólogo, compartilho da necessidade de zelo e responsabilidade na exposição das verdades, pois o choque abrupto entre crenças pode provocar uma ondo de surtos e despersonalização abrupta.

    Pior que manter o plágio como verdade é usar da verdade como instrumento de despersonalização, ainda que este uso seja desprovido de dolo, ou seja, fazê-lo com a intenção de prejudicar outrem.

    No mais, congratulo-os pela coragem deste inusitado debate.

    Abraço,
    Chafic Jbeili
    Mestre da Ordem de Hórus
    http://www.ordemdehorus.v10.com.br

  2. Obrigado por comentar no meu blog. Já havia visitado o seu e comentado, semanas atrás.

    A idéia do meu post foi transcrevê-lo, para quem prefere ler ao invés de assistir, devido a isso estou tomando o cuidado pra ilustrar bem o post com cenas do filme, as cenas básicas já postei, mais tarde farei revisões pra ver se há necessidade de colocar mais.

    Abraços.

  3. Ih….

    Parece que alguém ficou ofendido. Não foi, realmente esta a intenção. Estava num paradoxo:

    a) se não cito a fonte, poderia ser acusada de desonestidade, ao não permitir que a pessoa se defendesse,

    b) se cito, a pessoa se sente ofendida.

    E então? Optei pela última.

    Mãs……meus argumentos sobre a beleza/valor das mensagens deixadas pelo Cristo-Jesus não foram rebatidas, foram?

    Abraços!
    😉


  1. 1 Zeitgeist 3 (e último) « perspectivas